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            Sabemos que quando o cuidado começa, nascem também muitas dúvidas — como sementinhas lançadas ao vento, procurando um lugar seguro para brotar.  Preparamos respostas simples para quem busca entender melhor o universo do desenvolvimento infantil, das emoções, das relações, do brincar e dos desafios que cada fase traz.   Mas cada criança é um mundo. E cada família tem sua história. Se a sua dúvida ainda voa solta por aí, entre em contato com a gente. Vamos adorar escutar, acolher e caminhar juntos.

1. O que é a ABA e como ela ajuda as crianças?

ABA é uma sigla para Análise do Comportamento Aplicada. Parece complicado, mas no fundo é simples: observamos o que a criança faz, entendemos por que faz, e ajudamos a construir novos caminhos, com estratégias individualizadas e reforços positivos. É uma ciência que floresce no dia a dia, ajudando a criança a desenvolver habilidades e autonomia — passo a passo, no seu tempo.

2. O que acontece numa sessão de psicoterapia infantil?

A psicoterapia infantil é um espaço seguro onde a criança pode ser ouvida mesmo quando ainda não sabe dizer o que sente. Com jogos, desenhos e histórias, vamos decifrando o que mora por trás dos comportamentos. É um cuidado emocional que ajuda a criança a lidar com seus sentimentos e crescer mais forte por dentro.

3. O que faz uma terapeuta ocupacional com uma criança?

A terapeuta ocupacional ajuda a criança a conquistar independência nas tarefas do dia a dia — como comer, brincar, se vestir e escrever. Cada movimento é uma grande aventura para o cérebro e o corpo. Com recursos lúdicos e atividades dirigidas, a TO fortalece habilidades motoras, sensoriais e cognitivas de forma divertida e afetuosa.

4. Qual o papel da fonoaudióloga na Casa Girassol?

A fono não cuida só da fala — ela cuida da comunicação! Isso inclui a forma como a criança entende o mundo, se expressa, mastiga, engole ou brinca com sons. Às vezes, a fono ensina palavras. Outras vezes, constrói jeitos alternativos de se comunicar. Tudo isso com muito jogo, riso e paciência.

5. O desenvolvimento da criança segue uma “linha certa”?

Cada criança tem seu ritmo, mas sim, existem marcos esperados para cada fase do crescimento — como falar, andar, brincar, interagir. Quando esses marcos demoram muito a aparecer ou surgem de forma muito diferente do esperado, pode ser sinal de que algo está dificultando o caminho. Observar com atenção e intervir cedo faz toda a diferença: quanto antes cuidamos, maiores as chances da criança se desenvolver com mais leveza e autonomia.

6. Atrasos no desenvolvimento sempre indicam problemas?

Nem sempre, mas merecem atenção. Um atraso pode ser passageiro — ou pode ser o primeiro sinal de que a criança precisa de apoio. A boa notícia é que, quanto mais cedo esse apoio chega, maiores as chances da criança superar desafios e desenvolver seu potencial com mais leveza. Esperar “para ver se melhora” pode atrasar oportunidades preciosas de intervenção.

7. Quando é a hora certa de procurar ajuda profissional?

Sempre que algo causar preocupação: seja a fala que demora, a falta de interesse por outras crianças, crises frequentes ou dificuldades em aprender. Muitas famílias têm dúvidas — “Será que é cedo demais?”, “Será que passa sozinho?”. Mas a verdade é que não existe cedo demais quando falamos de desenvolvimento infantil. Procurar ajuda não é exagero: é cuidado, é prevenção, é amor em forma de atitude.

8. O que são transtornos do neurodesenvolvimento?

São condições que afetam o modo como a criança se desenvolve em áreas importantes, como a comunicação, o comportamento, a atenção, o movimento ou a aprendizagem. Alguns exemplos são o TEA (Transtorno do Espectro Autista), o TDAH, os transtornos de linguagem e a deficiência intelectual. Essas condições não definem quem a criança é — mas ajudam a compreender melhor como ela percebe e reage ao mundo.

9. Um diagnóstico muda tudo?

Na verdade, um diagnóstico pode ser como a luz do sol entrando pela janela: ilumina o que antes era sombra. Ele não rotula, mas orienta. Com ele, conseguimos entender melhor como ajudar, acolher e estimular aquela criança do jeitinho que ela precisa.

10. Crianças com TEA são todas iguais?

Não. O Transtorno do Espectro Autista é exatamente isso: um espectro — amplo, diverso, cheio de nuances. Cada criança com TEA é única em seu jeito de se comunicar, brincar, aprender e se relacionar. Por isso, o cuidado também precisa ser único: personalizado, respeitoso e construído junto com a família.

11. O que é TDAH e como ele afeta a infância?

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é uma condição que pode deixar a criança mais inquieta, impulsiva ou distraída. Não é falta de vontade nem desinteresse — é uma forma diferente de o cérebro funcionar. Com acolhimento, estratégias adequadas e orientação familiar, muitas dessas dificuldades podem ser suavizadas, ajudando a criança a se organizar melhor no dia a dia e florescer com mais confiança.

12. E se minha criança tiver muitas dificuldades, ainda assim vale procurar ajuda?

Sim. Cada criança carrega dentro de si um mundo de possibilidades — mesmo que, às vezes, elas ainda estejam adormecidas. Com cuidado, paciência e o ambiente certo, elas encontram seu jeito único de crescer, aprender e se expressar. Aqui na Casa Girassol, acreditamos que todo desenvolvimento é possível quando há afeto, ciência e espaço para ser quem se é.

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